As rosas púrpuras de Brasília e Bauru
Por Fernando Molica em 22 de março de 2023 | Comentários (0)
A prisão da mulher suspeita de ter, em 8 de janeiro, vandalizado a escultura no STF que representa a Justiça e a decisão de três jovens de abandonar a faculdade em Bauru depois da repercussão negativa de uma postagem preconceituosa são exemplos mais recentes das consequências geradas pela insensatez de pessoas que acreditam viver numa espécie de realidade paralela, um mundo à imagem e semelhança das redes sociais.
Muita gente leva para a vida real o sentimento de impunidade cultivado na internet, a absurda ideia de que todos são livres para dizer qualquer besteira, até para xingar e agredir. A certeza é tamanha que eles passam a crer na possibilidade de que não serão punidos ao praticarem excessos e crimes nas ruas e diante do computador ou celular. (…).
Em novo artigo (integra aqui) para o Projeto Colabora, comparo as consequências dos casos da pichadora de Brasília e das estudantes preconceituosas de Bauru com o protagonista de ‘A rosa púrpura do Cairo’, que sai da tela do cinema para viver a vida do lado de cá, e aprende que a vida fora do filme é bem complicada.