‘Bandeira negra’ – nova resenha alemã
Por Fernando Molica em 10 de fevereiro de 2017 | Comentários (0)
A revista ‘Brasilien-Nachrichten’, fundada em 1976 na Alemanha, publicou esta resenha sobre o ‘Bandeira negra, amor’, lançado por lá pela Editions Diá. O texto é assinado por
Anne Reyers e foi traduzido com a ajuda do Google.
Três adolescentes são encontrados mortos, eram suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, todos moravam numa favela. O caso deveria ser investigado? Seria um evento de rotina se não fosse Fred, um advogado negro e ativista de direitos humanos. Ele sua namorada, a policial branca Beatriz buscam impedir que isso aconteça e tentam quebrar o muro de silêncio, corrupção e racismo. A trama inclui um pedaço de pano tratado como relíquia por Fred e . que teria pertencido a Arthur Friedenreich, o primeiro craque negro do futebol brasileiro. Como funcionaria esse conjunto?
Como em ‘Notícias do Mirandão’, Molica trata do Rio e da corrupção. O texto é às vezes eufórico em relação a mudanças, mas tem também um caráter niilista, que duvida de quaisquer alterações. Neste ponto, ‘Bandeira negra, amor’ é como o livro ‘Cidade do jogo’. Para citar um comentário do jornal ‘Correio Braziliense’: “Poucas vezes a questão racial no Brasil tem sido trata com tanta propriedade como no romance ‘Bandeira negra, amor'”. Não há nada a ser acrescentado.