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FIM no Porto


Por Fernando Molica em 06 de maio de 2014 | Comentários (0)

No próximo sábado, às 14h, eu e os camaradas Luis Pimentel e Álvaro Costa e Silva – sim, o Marecha – vamos conversar sobre jornalismo e ficção durante o FIM – Fim de Semana do Livro no Porto. . Será na Casa Porto, no Largo da Prainha. Abaixo, a programação completa das sessões de bate-papo.

Sábado, 10 de maio de 2014

10h
“No fio da navalha”
A voz das ruas, o rumor das esquinas, a subversão pelas letras e batuques dos sambas. A zona portuária assiste ao encontro entre Antônio Fraga, João Antônio, Zé Pilintra, Mano Elói e os bambas do Império Serrano – escritores das encruzilhadas e sambistas doa estiva – na mesma margem do Rio.
Giovanna Dealtry
Maria Célia Barbosa Reis da Silva
Rachel Valença

12h
“Toca de tatu, linguiça e paio e boi zebu, rabada com angu, rabo-de-saia”
Nos botequins, esquinas, balcões, praças, mercados e terreiros cariocas, a invenção da vida pela cultura se estabelece, à margem dos restaurantes suntuosos, entre marafos, cervejas, costelas, lombos, linguiças, maminhas e similares.
Sergio Bloch
Guilherme Studart
Rolf Malungo

14h
“A dor da gente não sai no jornal”
Realidade e ficção ao sabor da palavra: o jornalismo e a literatura cariocas na fronteira entre a fidelidade ao real e a fabulação.
Luis Pimentel
Fernando Molica
Álvaro Costa e Silva

16h
“Sou Vagabundo, né? Gosto de corriola, de botequim”
Nome maior dos desfiles das escolas de samba, Fernando Pamplona fez da avenida um quilombo, trouxe a academia para as esquinas e se tornou um dos pais do Brasil. O porto, parte do parto dessas áfricas cariocas, reverencia o mestre.
Fábio Fabato
Rosa Magalhães

18h
Saideira: Rio bandido
Alberto Mussa, instigado pelo amigo de letras e copos Carlos Alves, conta histórias do Rio de Janeiro e fala da cidade como o espaço imaginado de sua literatura.
Alberto Mussa
Carlos Alves

Domingo, 11 de maio de 2014

10h
“Capoeira me mandou dizer que já chegou”
Margeando a cidade oficial, capoeiras e bicheiros se apropriaram dos mistérios das gingas e jogos para marcar, driblando a lei, o terreiro grande da Guanabara como um espaço de desafios.
Felipe Magalhães
Maurício Barros de Castro
Marco Carvalho

12h
“Angola, Congo, Benguela, Monjolo, Cabinda, Mina”
O tempo para a convivência e a troca de saberes são instrumentos de defesa e dinamização da cultura. A tradição, ao contrário de ser estática, aponta para renovações constantes dos meios de reinvenção da vida pela arte. Especulação e preservação: caiçaras, quilombolas e o defeso cultural.
Maurício Hora
Luís Perequê
Delcio Teobaldo

14h
“Um cantar à vontade”
As histórias de um povo que busca, nas frestas da cidade oficial, inventar a vida nas festas; entre batuques, danças, folguedos, sambas e gritos de gol.
Marcos Alvito
Luiz Antonio Simas

16h
“Quero antes o lirismo dos loucos”
Nas dobras, encruzilhadas e margens de um território de incertezas, o fazer poético como caminho para o pertencimento do mundo.
Alberto Pucheu
Sergio Cohn
Marcelino Freire

18h
Saideira: “Minha cachaça é a imprensa”
Uma saideira com o artista, carioca de São Cristóvão, que ilustra há décadas as páginas dos jornais brasileiros e coleciona dicionários, incluindo títulos exóticos como o de termos africanos em português do Brasil
Cássio Loredano
Rodrigo Ferrari

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