Frases de Julio Reis
Por Fernando Molica em 23 de junho de 2012 | Comentários (0)
. Pistolão: “Nas instituições públicas, o que conta não é o talento nem a vocação, mas o empenho de Sua Majestade, o pistolão”.
. Sobre ‘Fête Crétoise’, de Dimitri Mitropoulos: “Não entendemos patavina… Deve ser muito certo, muito perfeito; mas confessamos a nossa ignorância; não percebemos nada.”
. Sobre concerto com obras de Villa-Lobos: “Depois da consagração, só temos que registrar o sucesso extraordinário da nova escola!”; “Não ficamos até o fim.”
. Dificuldades dos artistas: “A arte foi desprezada e condenada à triste condição de mendiga.”; “Os governos só se interessariam por artistas que lhes trouxessem votos, os artistas, mesmo aquinhoados com verbas, suariam muito para recebê-las.”
. Sobre montagem de ‘Carmen’, em 1921: “A protagonista é gorda e alta; José é baixo e fraco. Óperas como Carmen merecem protagonistas condizentes com o papel de sedutora.”
. Crítica de ‘Sansão e Dalila’, 1921: “O papel de Dalilia foi esmagado pelo físico da soprano, excelente cantora, porém, a negação completa de um personagem que deve irradiar, ao lado da beleza, a graça, a sedução, a malícia, toda a fascinação, armas de que se serve a mulher quando quer dominar.”
. Mulheres de chapéus nos teatros: “…chapéus enormes, desgraciosos, armados de laços, véus, plumas colossais e flores em profusão, atrapalham a visão de quem está sentado atrás.”