Luiz Carlos da Vila
Por Fernando Molica em 20 de outubro de 2008 | Comentários (1)
Caramba, vou ter que registrar outra morte. Mas não dá pra ignorar que o grande Luiz Carlos da Vila morreu na manhã de hoje. Há cerca de um mês eu o vi no Renascença, ele chegou a cantar com o Nei Lopes. Dias depois, soube que ele estava internado. Pena. Para não me alongar muito: o cara foi um dos autores de um dos dez melhores sambas enredos do Carnaval, o “Kizomba”, que ajudou a Vila a ganhar o campeonato de 1988.
É também autor de um clássico de rodas de samba, “O show tem que continuar” – belíssima composição que tratei de usar na trilha sonora (é, meus romances têm trilha sonora) do “Bandeira negra, amor”. Quer ouvir? Clique aqui (com o próprio Luiz Carlos) ou aqui (com a Beth Carvalho).
Foi-se um poeta! Um gênio! Não fui ao gurufim na quadra da Vila pra manter a imagem alegre que sempre tive do malandro, e daquele papo (com cerveja) no aniversário do Tio Nei, em Seropédica, no ano passado. A chama não se apagou, nem se apagará! Abraços, Molica!
Diego Moreira