Pitacos municipais 15 – Ecos do debate
Por Fernando Molica em 30 de setembro de 2016 | Comentários (0)
. Flavio Bolsonaro fez tabelinha com Marcelo Crivella, levantou a bola para ele várias vezes, chegou a mandar um “É isso, Crivella”.
. Osorio, que apoiou Dilma em 2014, quando ainda estava no PMDB, insistiu em nacionalizar a campanha, estratégia adotada desde o início por Jandira. Ele vai na linha contra o PT, ela insiste na tese do golpe.
. Embolado na disputa pelo segundo lugar, Pedro Paulo foi o inimigo comum dos outros sete.
. Jandira, Molon, Indio e Freixo tabelaram entre si.
. A política de boa vizinhança entre os quatro ficou ainda mais evidente na hora em que a Jandira tinha que fazer uma pergunta sobre meio ambiente para Indio e não citou o desmatamento ilegal no terreno em que ele constrói uma casa, a oca do Horto.
. De olho no segundo turno, Jandira e Freixo, que disputam o voto da esquerda, não trocaram farpas.
. Freixo começou meio frio, com jeitão de professor, de Gato Mestre. Melhorou quando partiu pra briga.
. Pedro Paulo tentou ser propositivo, apresentou planos, defendeu o governo Paes. Mas não resistiu a tantas pancadas. E perdeu uma boa chance de ficar calado ao citar o caso do ex-assessor de Freixo investigado por bater em mulher.
. Mesmo diante de tantas críticas de Jandira, Indio e Osorio, Pedro Paulo deixou de fazer o óbvio: lembrar que os três foram secretários de Paes. O partido de Crivella também participou do governo, Paes chegou a incorporar o projeto Cimento Social, criado pelo candidato do PRB.
. Jandira, como já foi dito por algumas pessoas, encarnou Brizola. E fez com que a Globo se sentisse obrigada a usar direito de resposta.
. Indio, com seu figuro de Steve Jobs, procura encarnar o anti-Psol, o cara que fala para o jovem conservador, interessado em projetos de ascensão social. Está para a Barra assim como o Freixo está para a Praça São Salvador.
. Freixo insistiu em falar para os eleitores das zonas Oeste e Norte, onde ainda é muito desconhecido.
. Flagrado numa pose de “Urna, domingo eu vou lhe usar”, o carola Molon virou ídolo nas redes sociais.
. Cantor de sucesso no meio evangélico, Crivella incorporou Ivan Lins e Vitor Martins ao repertório. O engraçado é que cantalorou uma música (‘Cartomante’) que cita videntes, cartomantes, cartas, jogo dos búzios e profecias – elementos demonizados por grande parte dos evangélicos. Deve ter tomado bronca do tio.