Rio e São Paulo, por Renatinha
Por Fernando Molica em 04 de outubro de 2009 | Comentários (3)
Andar no Rio de Janeiro, pela manhã, com essa luz, com esse sol, vendo o mar e essa paisagem deslumbrante chega a me dar raiva. esta cidade é uma aberração. Não há como fazer jus a este cenário. Ninguém aguenta a responsabilidade de viver num lugar tão lindo. Em São Paulo, você pode ser infeliz à vontade. A sua miséria se junta à miséria da cidade e vira tudo uma coisa só. Vive-se com mais naturalidade. São Paulo deixa você ser quem você é. O Rio é uma cidade para semideuses.
Renata, paulistana protagonista de Hotel Novo Mundo, romance de Ivana Arruda Leite, paulista de Araçatuba.
Perfeito Molica. É que dá forma que está, deu a entender que quem era de Araçatuba era a Renata. Agora ficou claro que ela é paulistana e a autora é paulista e nascida na cidade de Araçatuba. E concordo com o bairrismo também com relação ao Rio no texto e também penso que não se trate de uma ode do Rio, muito menos que eu o faça, agora com São Paulo, rs. Por isso mesmo não pude deixar de promover minha paulicéia. Apenas um pouco de nós, cada um, em todos nós. Forte abraço.
Eduardo FreireCaríssimo: mas o post está correto diz que a Renata - a personagem - é paulistana (ou seja, nasceu na cidade de São Paulo). Já a Ivana é paulista, nascida em Araçatuba. Tá tudo certo. No mais: acho o texto legal, bairrista no melhor sentido da palavra, não vejo nele uma ode ao Rio. A Renata, no fundo, prefere São Paulo. Diz que o Rio é lindo, coisa e tal, mas meio opressor. O rio dela é o que passa por sua cidade...
Fernando MolicaAchei interessante Molica, mas não posso deixar de fazer duas ressalvas importantes: primeira, o encerramento diz que Renata é a paulistana protagonista do romance de Ivana Arruda leite, paulista de Araçatuba. O correto é Renata é araçatubense e paulista, pois quem nasce na capital São Paulo, e tão somente quem nasce na capital, é paulistano. Os nascidos no Estado de São Paulo, todos, são paulistas, mas o paulistano é o que nasce na capital São Paulo. Logo, ele passa a ser paulistano e paulista. E ai vai minha segunda ressalva que, apesar de achar intessante a análise da Renata, não posso deixar de discordar, rsrs. Sou paulistano, nascido no bairro da Mooca meu, rs, da capital São Paulo, e sou paulista, óbvio, por nascer no Estado de São Paulo e, me desculpe a Renata e o Rio. Acho a cidade carioca deslumbrante mesmo, mas a minha felicidade jamais seria a mesma se não estivesse em São Paulo. Só o paulistano, o de verdade, para entender as idiossincrasias, as particularidades dessa cidade única, e entender porque São, São Paulo o meu grande amor! Abraço Molica.
Eduardo Freire